domingo, 12 de abril de 2009

Um Povo, um Reino, um Senhor


Ein volk, ein reich, ein führer, essa frase, estampada como divisa de um cartaz de propaganda política da década de 1930, sintetiza os ideais do partido nacional socialista ( nazista ), que dominou por mais de uma década a vida do povo alemão.
O antisemitismo, que sustentava serem os judeus uma “raça degenerada, cujo contágio põe em risco a saúde do povo alemão”.
O belicismo, que valorizava a guerra de conquista “como caminho necessário rumo à construção da grande Alemanha”.
O regime partidário único, identificado ao Estado e baseado na submissão incondicional à autoridade do líder, o qual resumiria em si “um poder ilimitado e uma responsabilidade absoluta”.
O totalitarismo, segundo o qual não deveria haver direitos individuais opostos às “necessidades do Estado, a que todas se acham completamente subordinados”.
Não há dominação sem embasamento filosófico, portanto a concepção de conceito universal de valor abaixo do individual subjetivo pregado por Søren Aabye Kierkegaard (Copenhague, 5 de Maio de 1813 — Copenhague, 11 de Novembro de 1855), pai do existencialismo, desenvolver –se no “Übermensch”, ou homem acima do bem e do mal de Friedrich Nietzsche, teríamos uma filosofia humanista pura, negando qualquer conceito superior de Deus, negando peremptoriamente a idéia de religião, principalmente o cristianismo, pois este seria um “freio” para o homem superior. Um povo, um reino, um senhor, totalmente negando a Deus. Resultado? MORTE. É só nos lembrarmos de :
Auschwitz-Birkenau - Polônia (abril de 1940 a janeiro de 1945) Número de mortos: 1,1 milhão a 1,5 milhão.
Buchenwald - Alemanha (julho de 1937 a abril de 1945) Número de mortos: 56 mil.
Ravensbrück - Alemanha (maio de 1939 a abril de 1945) Número de mortos: Mínimo de 90 mil.
Dachau - Alemanha (março de 1933 a abril de 1945) Número de mortos: Mínimo de 30 mil.
Sachsenhausen - Alemanha (julho de 1936 a abril de 1945) Número de mortos: 100 mil.
Natzweiller-Struthof - França (maio de 1941 a setembro de 1944) Número de mortos: 25 mil.
Pasmem, estes números são apenas de seres humanos usados como cobaias em experiências nazistas. Nem me dou ao trabalho de listar o número de mortos em sua totalidade. Humanismo desprovido de Deus é aniquilação. É desumanizar aqueles que são a imagem e semelhança de Deus. Humanismo desprovido do amor de Deus é fazermos nós mesmos o trabalho do diabo. “o inferno são os outro” diz Sartre, sem Deus, os operários do diabo somos todos nós.
Porém, existe uma outra concepção para “um povo”, este seria um povo que, com seu conceito de amor irrestrito por um Deus que se doa e é o Exemplo Maior e único de um amor incondicional, aliás, que se identifica como sendo a única e maior expressão de Amor, se sacrifica por e para este povo e que traz refrigério para todos os povos que os circundam. Estes se tratam entre si como irmãos, fazem refeições em memória de seu Único e Grande Líder, tem uma vida de piedade e integridade, trabalham para que não haja só convívio, mas algo sublime entre eles chamado de comunhão. Um povo cuja centralidade não é um existencialismo vazio e perigoso, não é um antinomismo cruel, não é um relativismo confuso, sua centralidade é na certeza e fé na Palavra e Testemunho deste Deus Vivo, Pessoal, Único, Poderoso, Glorioso e que quer, objetivamente, ter um relacionamento profundo e impactante com qualquer um que O aceite. Este povo está acima de qualquer religião. Este povo tem orgulho de ser, acima de qualquer nomenclatura ou perseguição, chamado de CRISTÃO.
Existe uma outra concepção para “um reino”, não é um reino baseado em vãs filosofias, não é um reino baseado em seres humanos falíveis e que se contradizem, há O REINO. Este Reino está preparado para o Povo de Deus através do Sangue de Jesus, sangue este derramado para purificar dos pecados este povo. Um Reino onde não haverá mais sofrimento nem dor, um Reino que transcende qualquer coisa imaginável pelo homem, O REINO DO SENHOR, O REINO DOS CÉUS.
Existe uma outra concepção para “um senhor”. Um que mais do que discursos bonitos ou uma personalidade carismática, é capaz de curar, dar esperanças a um povo desanimado, resgatar pessoas perdidas em vícios, colocar-se como exemplo último e único de caráter e integridade, falar a sábios senhores e mulheres humildes a beira de poços com o mesmo amor e impacto. Um Senhor que lavou a história de pecado e perdição do ser humano com Seu Sangue e nos resgatou para formar Seu Povo, Seu Reino. Há um senhor apenas, JESUS CRISTO, FILHO DO DEUS ALTÍSSIMO.
Eu fiz minha escolha(?) fui escolhido, sou feliz e não me envergonho da Palavra, do Reino e Deste Senhor que tanto amo e quero seguir até o fim dos meus dias. Além de qualquer argumento que eu tenha exposto em meus textos, qualquer admiração que possa causar o cultismo da escrita ou da explicação dos filósofos que eu tenho demonstrado, minha intenção é uma e única: que de algum modo você venha a entregar a sua vida a Cristo. Existem muitos caminhos oferecidos por aí, nem um lhe levará a uma alegria plena pois ninguém se importa o suficiente com você a ponto de morrer em uma cruz...Só Jesus é capaz de trazer alívio e, acima de tudo, salvação.
Depois deste último parágrafo provavelmente perderei muitos leitores, provavelmente serei chamado de fanático religioso, mas se em algum lugar, em algum momento, alguém ao ler este texto dobrar os joelhos e fizer uma oração simples como “Senhor Jesus, te aceito e te quero na minha vida como meu Salvador e Senhor, aceita-me em Teu Povo, prepara-me para Teu Reino, amém” terá valido a pena qualquer outra crítica que eu possa receber. Você terá feito a melhor escolha da sua vida, pois sua vida será moldada por valores superiores.
Em meus próximos textos pretendo trabalhar os conceitos absolutos, hierárquicos e normativos da ética bíblica, primeiramente no Decálogo e na sua importância para a fundamentação moral do homem.
Até lá e que Deus nos abençoe, sendo nós Seu Povo, parte de Seu Reino, tendo ele como Nosso Mestre.